COMO COLECIONAR
FILATELIA
- Introdução
- Histórico (Nesta página)
- Como colecionar
- Terminologia
- Formas de expor
- Estimativa de dispêndios
- Recomendações finais
Histórico
A história do Correio e da Filatelia começa com a história do Homem, com a sua vontade de se comunicar com quem estivesse à distância.
Primeiro vieram as cartas cunhadas em pedras, depois elas tomaram forma de plaquetas de argila, e, mais tarde, de rolos de papiro, que deveriam ser selados com sinetes e chancelas para chegar ao destinatário.
Com o correr do tempo, a correspondência deixou de ser privilégio de poucos para se transformar numa iniciativa de sucesso e bem popular.
Para agilizar o vai-e-vem das cartas, foi concedido a um italiano, Francisco Tasso, o direito de transportar as cartas. O negócio deu certo. Entretanto, era um serviço com muitas falhas, e, para evitar que alguém deixasse de pagar por esse serviço, foi que um inglês, Sir Rowland Hill, teve a idéia de obrigar o remetente a pagar a carta no momento da remessa, e não mais o destinatário. Como recibo do pagamento, o remetente colaria no envelope um selo, que seria inutilizado com um carimbo, indicando o lugar da remessa e sua data.
Assim, estava inventado o selo postal. No dia 6 de maio de 1840, foi emitido o primeiro selo. Ele era um selo inglês, todo preto e branco, e tinha o valor de 1 penny (moeda inglesa). Ele representava a efígie da rainha Vitória. Este selo ficou conhecido como “Penny Black”.
“Penny Black”.
Penny Black
Em 1841, no Brasil, foi votada a lei que instituía o uso do selo postal. Foram emitidos, no dia 1º de agosto de 1843, três selos nos valores de 30, 60 e 90 Réis. Esta série ficou conhecida como os “Olhos-de-Boi”.
Olho-de-Boi